quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Real não é de confiança

Buscas da Polícia Judiciária no Estoril por ligações ao Real IRA


Fui surpreendido esta manhã, com a notícia do Jornal I de que o nosso querido clube tinha ligação ao IRA.
É espantoso como é que um clube daqueles consegue esconder durante tanto tempo que, ao invés de dar formação desportiva, na realidade está a treinar terroristas para semearem o terror nas colónias Britânicas.
Eu já tinha desconfiado que, eventualmente, poderiamos ter, inclusivé, um bombista suicida entre nós.
Recordo-me de em 2008 aquando da deslocação a Inglaterra dum grupo de karatecas (entre os quais eu e o Sensei Ramalho), para participarmos no Kangeiko, de nos terem aparecido no aeroporto de Lisboa três membros da Al-Qaeda. Um, com o cabelo rapado, blusão de cabedal, calça de ganga de cor caqui com bolsos laterais (para os explosivos, presumo), botas cardadas e lenço com padrões axedrezados ao pescoço.
O outro, embora vestisse de forma mais discreta, media cerca de 1,85 (certamente fruto de experimentos científicos na área do crescimento, ou, quiçá, manipulação genética) e tinha um ar acriançado e um olhar demasiado curioso, mas a tez da pele não enganava. Aquela criatura devia ter passado muitos anos a viver no deserto. Também manifestava um desconhecimento profundo em relação à lingua portuguesa, o que me levou a desconfiar que o seu passaporte europeu fosse falso.
O terceiro parecia um pachá. Fortalhaço, mas a dar para o baixinho, tinha um ar mais calmo que os outros, mas o olhar de panda à cata de rebentos de bambú não enganava. Aquele tipo devia ser o cérebro do grupo o que, diga-se de passagem, não os abonava em nada.
Depois de, discretamente, ter contactado um agente do SIS que por ali se encontrava, foi decidido que antes do embarque, e para que não restassem dúvidas quanto à sua religião, fizessem o teste da comida.
Como sabem, os muçulmanos não ingerem bebidas gasosas nem derivados de porco (aliás, isto esteve na origem da invenção da farinheira há alguns anos atrás...).
Foi vê-los, sentados no portão de embarque a emborcar garrafas de Caca-Cola (pra não mencionar marcas) e sandes de couratos e torresmos.
Passado o teste, lá seguiram connosco para Inglaterra. Mas eu fiquei sempre de "pé atrás" com eles.
Agora, apareçe a notícia de que temos por lá elementos do IRA.
Possivelmente serão dois grandalhões que ainda por cima têm o mesmo nome, O'Roui senão me engano.
O melhor deve ser começar a pensar em mudar de ginásio pra evitar confusões...