quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Via de Pey

Achei um piadão aos comentários sobre o post do "Estilo de Pey", do Sensei José Ramalho.

O Sensei Inocentes falou na "VIA de pey", em japonês "DO". Vai daí, houve um idiota (no bom sentido) que se lembrou de associar as duas palavras e deu "Pey-Do", que em português significa "brisa que escorrega pela fralda da camisa".

Só não percebo porque é que o comentário é feito como "anónimo". É muito mais engraçado quando, mesmo de forma indirecta, sabemos quem dá as "bocas".

Este blog é baseado no humor e desde que o pessoal não seja demasiado ofensivo ninguém leva a mal.

Já agora a história de Pey-Shoto bem que poderia ser a de PayShop. Pelo menos rendia mais...

Abraços e, se possível, sai do armário, eu não faço mal a ninguém...

... os primeiros a sairem do guarda-fatos ...

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Estilo de Pey


Confesso que fiquei comovido quando li no blog do Sensei José Ramalho (http://gojuhoshindo.blogspot.com/), meu venerável Mestre, uma curta história sobre a origem do estilo de Pey, que eu pensava já esquecida.

É com bastante emoção que recordo aqueles tempos.

Eu era novo e garboso, ao contrário de agora que, gasto de levar tanta pancada, mais pareço um pobre cavalo de competição em fim de carreira (se bem que estes últimos quando se aposentam tenham como fim último a reprodução da espécie...).

A bem da verdade, e porque a modéstia não me deixava falar do assunto, ainda recordo o episódio como se tivesse ocorrido hoje.

O mestre de que reza a lenda não era nem mais nem menos que o lendário Mestre Mário Iguana, temido por todos os outros mestres da ilha de Oh!kinada porque tinha uns socos de tal forma poderosos que até as pedras choravam quando ele lhes batia. Ele era tão bárbaro que chegava a enfiar paus em pedras e depois pavoneava-se com elas nos treinos dizendo que se tratava de instrumentos tradicionais e que serviam para fortalecer o corpo e a mente (especialmente se as deixássemos cair na tola...).

Hoje, certamente não teria tido a ousadia nem a audácia de desafiar tão temeroso guerreiro, nem sei se ele seria tão parvo ao ponto de tapar os olhos, mas como diz o velho ditado:

     "Tapas os olhos ... doem-te os folhos!"

Irreverências duma juventude há muito esquecida...