Acabou mais um Kangeiko. A região escolhida foi Portalegre. Como se trata de um estágio de Inverno escolhem sempre o local do País onde o frio mais aperta. Mesmo assim, e contra todas as expectativas não nevou.
Ainda estou à espera de um kangeiko nas Canárias (as Ilhas, não as passarinhas...).
Os treinos foram todos muito e bons e variados e tivemos mesmo a presença do Sensei Chomon, que fez o que pode para alegrar o pessoal.
Apareceu-nos, de surpresa, um personagem que dizia ser filho do Pinto da Costa e do Vítor Baía, e, não obstante os nossos esforços, persistia em tentar beijar-nos na cara...
Também tivemos o nosso momento Gay (há quem os tenha Zen), em que passámos uma hora agarrados ao pau. Pela primeira vez neste tipo de actividade houve pau para todos, embora alguns fossem pequeninos...
Uma planta da Pousada da Juventude teve a sorte de ficar presa no elevador com o Daniel, quando a soltámos tremia por tudo o que era caule só de pensar que se tivesse sido o Albino ou a Maria João a lá ficarem, a esta hora já só restava o vaso. Os gajos não resistem ao verde...
Tivemos ainda tempo para uma tarde na piscina Municipal.
Aquilo era ver o Pavarotti a saltar para dentro de água, e eu e David a sermos projectados borda fora. O David gostou tanto do pessoal daquele equipamento desportivo que, à falta de moedas, lhes ofereceu uns óculos de sol RayBan.
Também ficámos a saber que há filhos que amam as mães. Vá-se lá perceber porquê. Será porque se não fossem elas a ter os filhos o mundo estava deserto? Ou será porque só a elas conseguem "engrupir"? Elas parecem ter um filtro no que toca aos filhos. Se eles erram, é porque ainda estão a aprender. Se nós erramos, pensam logo que a pena de morte não devia ter sido abolida em Portugal.
Deixo este pensamento, como legado, para o priapista desenvolver ...
No final do Estágio, pode-se ver que tanto eu como a Rita parecemos estar com pulgas, mas, na realidade, foram apenas alguns piolhos-mitopitongos que fugiram da cabeça do gajo com o cabelo à Dark Vader, que se encontrava atrás de nós.
O Sensei Paquito ainda estava a pensar em como é que o tinham convencido a deixar o Marvão para ir treinar.
A viagem de regresso correu muito bem, embora o nosso guia nos tivesse levado a dar uma voltinha extra de algumas centenas de metros, nada que se assemelhe ao nosso velho Mestre que, quando falha um desvio o faz em grande e nos faz percorrer mais 50 quilómetros do que o planeado.
Para o ano, se tudo correr bem, há mais...