Hoje sinto-me abatido.
Foi com grande tristeza que vi a notícia do falecimento dum colega Judoca, Tiago Alves, com apenas 18 anos de idade.
O canco venceu-o em apenas um mês ...
Quando entramos no Dojo a maior parte das vezes sentimo-nos invencíveis. Mesmo quando o treino não nos corre bem, pensamos melhores dias virão... não nos recordamos de que somos meros mortais.
É nestas alturas que me interrogo se vale a pena aborrecermo-nos uns com os outros em vez de tentarmos tirar o maior proveito da vida.
O Judo, em particular, ficou mais pobre, mas, no fundo, ficámos todos. Pois, independentemente do estilo, dojo ou associação, somos todos "irmãos".
A morte é sempre triste. Mais triste quando se trata de um jovem. Mais triste quando se trata de um desportista na força da vida. Fica a sensação de tristeza pela vida que tinha pela frente. E sim... é verdade que devíamos pensar porque é que nos andamos a "massacrar" uns aos outros por um "poder" que não existe realmente. A morte, essa, é que detém o poder de nos travar...para sempre!
ResponderEliminarPara quem quiser ler o blog dele com o seu testemunho sobre a doença, cá vai:
ResponderEliminarhttp://ipponforlife-tiagoalves.blogspot.com/
Impressionante, de facto.
David Ramalho
É sempre triste vermos partir um jovem destes,mesmo que o não tenhamos conhecido. Mais triste se torna para quem infelizmente já viu partir vários familiares nas mesmas condições, como eu.
ResponderEliminarMas aos 18 anos? Afinal andamos cá a guerrearmos por vezes uns com os outros para quê?
O jornal «Record» de 22 de Julho trazia uma quase página consagrada ao Tiago. Nunca vi, como no blog dele (390 comentários na altura do falecimento) uma coisa como um post com 532 comentários (hoje!)!
Estamos todos de luto por um homem que tinha coragem...